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Igualdade de gênero é fundamental para o crescimento da América Latina e do Caribe

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Em um ritmo superior ao de outras regiões do mundo, nos últimos 30 anos, a taxa média de participação de mulheres com mais de 15 anos no mercado de trabalho latino-americano aumentou em 11 pontos percentuais. É o que aponta o relatório da Conjuntura Laboral na América Latina e no Caribe produzido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“A região avançou em muitos dos fatores que impactam positivamente a decisão das mulheres participarem do mercado de trabalho, como igualdade de acesso à educação, queda na taxa de fertilidade, maiores níveis de renda média e acesso a tecnologias que reduzem a quantidade de tempo necessária para realizar tarefas domésticas e melhorar os serviços de saúde reprodutiva. Também foram alcançados progressos em termos de direitos políticos e normas sociais”, escreveram no prólogo do documento, Alicia Bárcena, secretária-executiva da CEPAL, e Juan Felipe Hunt, diretor regional a.i. para a América Latina e o Caribe da OIT.

“No entanto, ainda existem atrasos em algumas áreas que podem limitar o crescimento da participação do trabalho; isso inclui lacunas de gênero em termos de retorno esperado aos aspectos educacionais e culturais que favorecem o papel reprodutivo e do trabalho de cuidado das mulheres,” complementam.

O documento reafirma a necessidade de entender quais são os fatores que influenciam a decisão das mulheres em terem um trabalho remunerado e como eles impactam em outras áreas de suas vidas, como investimento em educação e no relacionamento familiar.

Em termos de perspectivas para o futuro, o estudo indica que que as novas tecnologias também podem contribuir para o aumento da presença delas no mercado de trabalho. As evidências sugerem que, em geral, as mulheres estariam dispostas a participar mais do mercado de trabalho se as condições lhes permitissem maior flexibilidade (Duchini e Van Effenterre, 2018). No entanto, isso não garante a qualidade dos empregos oferecidos ou do estilo de vida adotado por elas. O que reforça a importância de políticas públicas e privadas para evitar a insegurança, sobrecarga de trabalho e garantir o bem-estar dessas colaboradoras.

Confira o relatório completo (em espanhol) na área de Publicações do site do Movimento ou clique aqui.

Com informações Nações Unidas Brasil. 

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