Apesar das mulheres estarem à frente de mais de 7 milhões de CNPJs ativos no Brasil, grandes companhias ainda têm dificuldades de encontrar essas empresas quando precisam de algum fornecedor. É o que aponta estudo feito pela Linkana, primeiro software de gestão de fornecedores em rede para grandes empresas na América Latina.

“O maior problema não é a falta de interesse por parte de grandes companhias em contratar fornecedores diversos, mas sim a ausência de formas rápidas e seguras para identificar e buscar tais empresas. Atualmente, entidades de fomento à diversidade de fornecedores possuem bases muito reduzidas de empresas certificadas para grupos minoritários e, ao mesmo tempo, as corporações estão buscando formas de acelerar essa agenda”, afirma Leo Cavalcanti, CEO da Linkana.

O levantamento analisou mais de 22 milhões de CNPJs ativos e verificou que cerca de 31,31% do total dos negócios ativos são de Empresas Pertencentes a Mulheres (EPM), enquanto as Empresas Pertencentes a Homens (EPH) são a maioria com 41,77%.

Apoio na busca por uma cadeia de suprimentos diversa

Para empresas lideradas por mulheres, a oportunidade de se tornar um fornecedor de grandes corporações é um catalisador para o crescimento e desenvolvimento do negócio. Elas já começam essa jornada em desvantagem comparado às empresas lideradas por homens, portanto, é fundamental rever processos contratuais e de busca por fornecedores para que empreendedoras também sejam vistas e consideradas como possíveis parceiras.

Por isso, o Movimento Mulher 360, em parceria com a WEConnect International, produziu o e-book Diversidade na Cadeia de Suprimentos: como ampliar a contratação de negócios liderados por mulheres com as melhores práticas para avançar nesse tema. Para fazer o download da publicação, acesse: https://bit.ly/MM360_EbookDiversidadeNaCadeiaSuprimentos.

Com informações da Exame.