A Raízen, empresa integrada de energia de origem brasileira, levantou a pauta de diversidade em 2017, quando criou seu comitê de diversidade e realizou o primeiro diagnóstico. A partir dos resultados obtidos, iniciou um processo de mudança cultural, trabalhando vieses inconscientes e sensibilizando as lideranças, além de uma revisão de comunicação interna e externa e reestruturação dos processos seletivos e mapeamento de talentos.

O desafio da empresa, na pauta de equidade de gênero, se concentra principalmente nas áreas operacionais, onde está concentrado o maior volume de funcionários. Também existe a resistência de algumas lideranças para aplicar mudanças em um cenário visto como “positivo e que dá bons resultados”.

Os avanços culturais, a melhoria do ambiente de trabalho e o desenvolvimento de novos processos não foram suficientes para acelerar a inclusão de mulheres em cargos de liderança. Por isso, a necessidade de implementação de metas de processo e resultado foi o caminho adotado pela empresa para evoluir o cenário de baixa representatividade de mulheres em posições de gestão. A empresa acredita que metas são norteadoras, ajudam na construção de uma marca empregadora e não abaixam a régua do quadro de funcionários.